Enquanto tinha o desprazer de saborear e comida fria e isosa do buffet do restaurante mais próximo, tive a sansatez de refletir um pouco sobre as efemeridades do mundo e de minha pobre vida. Isso talvés tenha acontecido pela pressão das inúteis avaliações que tenho por fazer, provas estas de conteúdo previamente decorado e mal aprendido. Ontem tivemos a presença de Mauri König em nossa turma, o que me levou a pensar um pouco mais sobre a profissão que escolhi, ou que melhor me adaptei. Veio-me a cabeça: serei capaz de enfrentar todos os risco que a profissão me oferece, para cumprir a minha meta que é “conquistar mentes e corações”? Bem, como para tudo na vida, tenho duas escolhas: ser mais uma nesse mar de “formadores de opinião” ou fazer a diferença. A minha decisão eu já tomei, só me resta saber por onde começar!!!
Arquivo mensal: junho 2007
Ode à Corrupção, de Elisa Lucinda
* Popularizado pela cantora Ana Carolina em seu álbum Ana Carolina & Seu Jorge
Por quantas provas terá ela que passar?
Meu coração está no escuro, mas a luz é simples, regada ao conselho simples de meu pai, minha mãe, minha avó e todos os justos que os precederam. “Não roubarás!”, “Devolva o lápis do coleguinha”, “Esse apontador não é seu, minha filha”. Ao invés disso, tanta coisa nojenta e torpe tenho tido que escutar!
Até hábeas corpus preventivo, coisa da qual nunca tinha visto falar, sobre o qual minha pobre lógica ainda insiste: esse é o tipo de benefício que só ao culpado interessará! Pois bem, se mexeram comigo, com a velha e fiel fé do meu povo sofrido, então agora eu vou sacanear!
Mais honesto ainda eu vou ficar! Só de sacanagem!
Dirão: “Deixe de ser bobo! Desde Cabral que aqui todo mundo rouba!”
E eu vou dizer: “Não importa! Será esse o meu carnaval! Vou confiar mais e outra vez. Eu, meu irmão, meu filho e meus amigos.”
Vamos pagar limpo a quem a gente deve e receber limpo do nosso freguês. Com o tempo, a gente consegue ser livre, ético e o escambau!
Dirão: “É inútil! Todo mundo aqui é corrupto desde o primeiro homem que veio de Portugal!”
E eu direi: “Não admito! Minha esperança é imortal, ouviram? Imortal!”
Sei que não dá pra mudar o começo,Mas, se a gente quiser, vai dar pra mudar o Final!