Looks e unhas no Grande Prêmio do Cinema Brasileiro

Ontem, dia 31 de maio, foi realizado no Teatro João Caetano, no Centro do Rio de Janeiro, a 10ª edição do Grande Prêmio do Cinema Brasileiro, que é uma espécie de Oscar nacional, que premia os melhores filmes, atores, diretores, dentre outros quesitos. Claro que lá estiveram um grande número de celebridades e, como não poderia deixar de ser, muitos paparazzos e fotógrafos, que, para nossa felicidade, registraram os modelitos e unhas das belas que passaram pelo “red carpet”. Simbora conferir? (Clique nas imagens para vê-las em tamanho maior)

Alice Braga apostou num esmalte clarinho e numa tonalidade parecida com a de seu vestido, um bege claro translúcido. O Sheer Blush, da Revlon, tem essa tonalidade.

Alinne Moraes estava com uma tonalidade de esmalte parecida com o de Alice Braga. Para quem gastar menos de R$3 e ter o mesmo resultado, pode apostar no Champanhe, da Colorama.

Antonia Fontenelle optou por um esmalte coral. O Coral Chic, da Colorama, ou o Por do Sol, da Impala, são boas opções.

Todos sabem que adoro uma cor nas unhas, mas Camila Pitanga provou que unhas bonitas não necessariamente são unhas pintadas. Aí está a bela, sem nenhum esmalte e linda.

A sempre linda Débora Bloch, escolheu um esmalte vermelho fechado, ou bordô, para compor o seu visual. O Café, da Colorama, + Rebú, da Risqué, dá uma cor bem parecida. O Cosmopolitan, da Colorama é uma opção também.

Glória Pires, que saiu da comemoração com o troféu de Melhor Atriz, apostou numa composição black, que também valeu para as unhas. Claro, qualquer preto cremoso vale, mas eu prefiro o Brilho da Noite, da Colorama, porque tem um brilho lindo e seca mega rápido.

A sempre engraçadissima Ingrid Guimarães estava com um esmalte rosa com um fundo marrom. O Rosa Antigo, da Colorama, e o Rosa Antigo, da Ana Hickmann são opções certeiras.

Juliana Didone combinou as unhas com seu lindo bolero, ou seja, aderiu a um esmalte bege. Porém o dela parece ser mais cremoso e como similar vale o Filó, da Impala, que é um “branquinho encardido”.

Leandra Leal, com seus lindos cachos, também usou esmalte preto nas unhas. Vale qualquer esmalte preto, né?

Geovanna Tominaga estava com um esmalte vermelho escuro. O Framboesa, da Coloroma, poder ser a opção.

Bom, e os looks das famosas? Claro que tenho os meus preferidos!

Alinne Moraes e Camila Pitanga

Geovanna Tominaga e Glória Pires

Juliana Didone e Christiane Torloni

Acho que o grande destaque foi mesmo para as bolsas de mão que as estrelas estavam usando!

Beijos mil!

August Rush – O Som do Coração

Este post é para, mais uma indicação de filme!
A produção da vez é “August Rush”, que em português ganhou o nome de “O Som do Coração”. O filme conta a emocionante história do garoto Evan Taylor, um prodígio musical, que foi criado em orfanatos, onde é visto como uma aberração pois costuma dizer que ouve música por todos os lugares e pode se comunicar com seus pais, com a certeza de que será ela que irá uni-los.
Evan (Freddie Highmore) é resultado de um encontro avassalador entre a violoncelista Lyla (Kery Russel) e do cantor de rock Louis (Jonathan Rhys Meyers), mas são separados pelo pai de Lyla (William Sadler), que acredita estar investindo na carreira da filha, mesmo quando doa o neto ao orfanato e diz a filha que o bebê morreu.
Cada um seguiu seu caminho,porém ambos abandonaram a música, ela por perder perder o bebê e nunca mais ter visto aquele que lhe arrebatara o coração e ele por ter perdido de vistas a mulher que amou desde o primeiro olhar. Mas ambos retomam suas carreiras, por uma vontade súbita e misteriosa.
Evan nunca acreditou que seus pais não o queriam, tinha certeza de que apenas haviam se perdido, mas que um dia o encontrariam e o elo de ligação seria a música. Com esta esperança ele foge do orfanato e em sua corrida encontra um cara chamado Mago (Robin Willians), que muda seu nome, e é a partir daí que começa sua carreira musical, inicialmente tocando em praças para posteriormente ter seu próprio concerto em praça pública.
Sinceramente, sou suspeita em dizer que é um excelente filme, haja visto que amo música e todo filme se desenvolve em torno disso. Como li em uma crítica sobre o filme, de Marcelo Forlani, “não é para quem gosta de ir ao cinema atrás de filmes de ação, aventura, tiros, explosões ou suspense. Desde o primeiro quadro e a primeira nota fica claro que o drama foi feito para quem gosta de se acomodar na poltrona, segurar a mão da pessoa ao lado e, de preferência, arrumar um canto no ombro, onde vai poder chorar sem piedade”.
O roteiro deixa de lado qualquer resquício de realidade e costura da forma mais previsível possível a vida de Rush, levando-o até mesmo à Jilliard, a mais conceituada escola de música dos Estados Unidos, onde é tratado como um pequeno gênio. Um jovem Beethoven ou Bach, que consegue reger os sons do mundo e transformá-los em música.
O primeiro ator escolhido para o filme O Som do Coração foi o principal, que ficou com Freddie Highmore quando o produtor Richard Barton Lewis o observou em uma cena de Em Busca da Terra do Nunca. A mãe de Freddie recusou o papel por afirmar que pretendia dar uma pausa nos trabalhos do menino, mas ambos concordaram com o filme ao ler o roteiro. O garoto, que completou 14 anos durante as filmagens, sabia tocar apenas clarinete, mas se esforçou em aprender o máximo para que suas cenas parecessem reais, principalmente a da regência.
Robin Willians está impagável no filme e confesso que a primeira vez que vi o trailler pensei que fosse Bono Vox.
O filme mostra o que a música significa na vida de algumas pessoas, pois é mais forte do que imaginamos, está além de onde podemos vê-la e é nela, quando mais ninguém pode nos ajudar, que podemos encontrar conforto e esperanças para mais uma vez sentir o poder da música!
Este é um filme que decidi ter em casa, pois é do tipo que sempre vale a pena ver de novo!

Há um site do filme em português, o endereço é: http://www.osomdocoracao.com.br/

O Som do Coração August Rush
EUA, 2007 – 112 min
Romance / Drama
Direção:Kirsten Sheridan
Roteiro:Nick Castle e James V. Hart
Elenco:Freddie Highmore, Keri Russel, Jonathan Rhys Meyers, Terrence Howards, Robin Williams

Reflexões sobre documentários

Durante todo o mês de setembro o fotógrafo, documentarista e professor das matérias de Fotografia e Cinema da EMBAP (Escola de Música e Belas Artes), Roberto Pitella, conduziu conversas sobre a produção de documentários. As conversas, realizadas nas noites de terças-feiras, englobavam tanto a produção quanto a qualidade do material atualmente produzido no formato de vídeo documental. As conversas realizadas no Espaço Cultural Cinevídeo, anexo a vídeo-locadora Vídeo1, bastante conhecida na região por ser a locadora curitibana mais antiga, contaram com a presença de atores, cineastas, estudantes, jornalistas e amantes de produções cinematográficas, que passavam suas experiências, impressões e incitavam discussões em torno da produção documental brasileira.
A primeira semana foi dedicada a uma grande e longa discussão sobre o que é documentário e como este tipo de produção é vista pelos espectadores, amantes ou não deste tipo de material.O centro de toda esta discussão foi uma famosa frase de Shakespeare: “Tudo é aprendido”, que foi companheira de todas as discussões semanais. Por meio de exibição de documentários famosos e experimentais, Pitella levou a todos a refletir sobre alguns assuntos que vão além do que estava sendo exibido na tela. O início de todas estas conversas foi indagar aos que lá estavam de por que os produtores de documentários se apresentam como documentaristas e não como cineastas. A resposta, quase um consenso geral, foi de que primeira impressão que se tem de documentários é que se trata de filmes banais e sem muito sentido, enquanto cineastas trabalham com altos investimentos e histórias que podem ir além do cotidiano, coisa que o documentário é perito em abordar. Para muitos a produção de um filme engloba uma relação de poder e imagem, mas não é documental, o que de certa forma é um pensamento equivocado. Não se pode negar que a recente produção sobre os últimos momentos de Hitler é documental. O filme “A Queda! As Últimas Horas de Hitler”, produzido em 2004, com direção de Oliver Hirschbiegel, foi o filme mais caro já realizado na Alemanha, com investimento de € 13,5 milhões, e, no entanto, é considerado um dos filmes mais documentais dos últimos tempos, sendo que até sua produção foi influenciada por um documentário, chamado “Eu Fui a Secretária de Hitler” (2002), que consistia basicamente em uma série de entrevistas com a recém-descoberta Traudl Junge, uma mulher da Bavária que serviu como secretária do ditador Adolph Hitler nos últimos tempos de seu governo, já na decadência e fim da Segunda Guerra. O filme não era mais do que uma sucessão de depoimentos (um deles encerra este “A Queda”), mas, por ser árido, foi muito pouco assistido. “Eu Fui a Secretária de Hitler” com certeza vai exatamente de encontro às idéias que muitos têm sobre o que é um documentário.
Para Pitella, um dos grandes problemas das produções de filmes documentais é por seus produtores se valerem de poucas verbas para produzirem materiais de baixo conteúdo. Para ele o mais grave e sério problema é a baixa qualidade de áudio e fotografia, gerando assim produtos sem beleza e sem atrativos, coisas que o público conseqüentemente passou a aceitar com grande facilidade, uma vez que acreditam que uma produção não tendo grande verba, como as produções hollywoodianas, não pode gerar material com boa qualidade. A função do documentário é construir idéias, amarrar histórias, descobrir potenciais fontes e apresentar da melhor forma e com a melhor qualidade, lembrando sempre que este será sempre um recorte da realidade somado às preferências de quem produz.
A segunda semana foi dedicada a discussão sobre identidade. Através dos documentários exibidos (“O Enigma de Kaspar Hauser”, de Werner Herzog; “Passageiro Profissão Repórter”, de Michelangelo Antonioni; e “Um Passaporte Húngaro”, de Sandra Kogut), Pitella levou a uma reflexão sobre as identidades das pessoas que participam e produzem documentários. Seria mesmo possível ágüem acreditar que a produção é uma representação verossímil do que o entrevistado pensa e acredita? Não estaria ele sendo influenciado por seu entrevistador? Um dos apontamentos feitos é que mesmo o entrevistado mais simples e humilde tende a, de alguma forma, parecer mais importante do que verdadeiramente é. Em “Teodorico, O Imperador do Sertão”, de Eduardo Coutinho, o entrevistador e o entrevistado é a mesma pessoa: Teodorico Bezerra, um coronel dono de muitas terras e gente. Com certeza as histórias que ele conta não poderiam ser contadas por ninguém além de ele mesmo, uma vez que, nos mostra através desta produção, que é capaz de dar ou tirar a vida. É uma representação da elite nordestina, com seus poderes, posses e machismos. No filme Teodorico mostra orgulhoso as frases que estão espalhadas pelas casas de seus empregados da fazenda: “Não é permitido beber, não é permitido jogar baralho, não é permitido fingir-se doente para não trabalhar…”. Autoritário, Teodorico mostra com orgulho suas ferramentas de controle econômico e político, disserta sobre a importância do voto de cabresto, revela jogadas políticas para melhorar as condições de suas terras. O filme todo é esse observar cuidadoso de uma figura complexa e apaixonada pelo seu modo de vida. Nas poucas entrevistas com trabalhadores rurais, a presença do coronel se faz marcante e Coutinho permite que essa opressão se realize diante da câmera. O coronel pergunta: “Você acha que existe lugar melhor para se viver do que aqui?…”, o empregado responde, “Não, claro que não”. Mas, até que ponto se pode ter certeza de que esta figura que se apresenta no filme não se torna ainda mais austero diante da câmera para poder mostrar a quem o assiste apenas para demonstrar sua superioridade sobre seus subordinados?
A terceira semana cedeu lugar a discussão sobre subjetividade na produção documental. Ao contrário do que se acredita no jornalismo (marcado pela crença na verdade, subjetividade e imparcialidade), a produção documental vai de encontro às idéias do cineasta e proximidade com o tema abordado, sendo assim, a imparcialidade é um ponto altamente posto à prova, com altos índices de negação. Sendo que desta forma, a negociação pessoal sobre o tema e preferências, acaba por gerar uma recriação da realidade. Camila Nalino Fróis, em um estudo com o título: “O espaço para a subjetividade no cinema documentário: uma análise do filme ‘Promessas de Um Novo Mundo’”, apresentado GT de Audovisual, XII Congresso de Ciências da Comunicação na Região Sudeste, diz que um exemplo disso “é o filme Promessas de um novo mundo (Promises), de Carlos Bolado, Justine Shapiro e B.Z.Goldberg, que retrata os conflitos do Oriente Médio a partir da perspectiva de crianças palestinas e israelenses. As crianças, “personagens” do filme, conhecem-se e tornam-se amigas a partir da proposta do diretor do documentário. Desta forma, relações humanas são criadas e transformadas pelo filme e para o filme[1].
Assim é possível percebermos, que não somente seu conhecimento sobre o assunto o leva a “tomar partido”, mas também a criar situações, fazer opções que julga serem melhores e que até mesmo decisões específicas e necessárias, como ângulos e formatos, são questões decisivas para contrariar os velhos, porém atuais, mandamentos do jornalismo.

O quarto e último encontro foi dedicado e exibição de alguns documentários, levando em consideração o poder que o documentário exerce, uma vez que ao representar a realidade, ou simulá-la, têm grande capacidade de convencimento de quem o assiste. É impossível negar que não ficamos chocados ao assistir os documentários de Michel Moore ou ao assistirmos “Super Size Me – A Dieta do Palhaço”, de Morgan Spurlock, já que o que mostra causa impacto e espanto. Jorge Campos, professor universitário e antigo jornalista da RTP, afirma que o documentário “é uma forma cinematográfica que está intimamente ligada às questões sociais, por estar vinculada ao real. Nesse sentido, tem sido reiteradamente utilizada como uma arma de arremesso, de persuasão, de denúncia e de convencimento das pessoas”[2].

As discussões continuarão a ser realizadas, porém, apenas uma vez por mês, pois o documentário vai muito além do que se pode imaginar, tanto em produção, impacto e resultados.

[1] Disponível em: http://www.intercom.org.br/papers/regionais/sudeste2007/resumos/R0561-1.pdf
[2] Disponível em: http://fikepodcast.blogspot.com/2007/11/jorge-campos-o-poder-do-documentrio.html

Meu nome não é Johnny

“O verdadeiro lugar de nascimento é aquele em que lançamos pela primeira vez um olhar inteligente sobre nós mesmos (…)” Marguerite Yourcenar

Este foi o cartão de Natal enviado pela juíza Marilena Soares a João Guilherme Estrella em dezembro de 1996. Ele, que na adolescência tinha sido o típico garoto da zona sul carioca, na idade adulta havia se transformado no maior vendedor de drogas do Rio. Preso em 1995 e aguardando julgamento, João já havia percorrido, e ainda percorreria, um longo caminho para, finalmente, entender o que realmente continham aquelas palavras da juíza que era considerada uma das mais rigorosas do País.
É a trajetória deste João, que poderia ser a de muitos outros jovens no mundo, que conta Meu Nome não É Johnny. Inspirado no livro homônimo do jornalista Guilherme Fiúza, o longa-metragem é dirigido por Mauro Lima e produzido pela Atitude Produções. A produção é de Mariza Leão, que também assina o roteiro com o diretor Mauro Lima.
A história de João Guilherme Estrella é real. Nascido em uma família de classe média do Rio de Janeiro, filho de um diretor do extinto Banco Nacional, ele cresceu no Jardim Botânico, freqüentou os melhores colégios e tinha amigos entre as famílias mais influentes da capital carioca. João era inteligente,carismático e popular. Viveu intensamente os efervescentes anos 80 e 90. E foi exatamente nesta época de aventuras e descobertas que acabou descobrindo também o universo das drogas. Sem jamais precisar pisar em uma favela, acabou se tornando um dos maiores traficantes do asfalto carioca. Foi preso em 1995. E, em vez das animadas festas que promovia, passou a freqüentar o banco dos réus e o submundo do sistema carcerário brasileiro.
João foi até o inferno. Mas voltou. Sua história é extraordinária e expõe as ilusões, os impasses e a dor da perda de limites em busca do prazer a qualquer preço. Sua trajetória expressa a maravilhosa capacidade humana de superação e transformação. Hoje João prepara o lançamento de seu primeiro disco solo como cantor e compositor, além de trabalhar como produtor executivo de shows e eventos e de ser empresário de artistas como Ivo Meireles, Funk na Lata, entre outros.
Na ficção, João é vivido pelo ator Selton Mello, que divide a cena com um elenco formado por nomes como Cleo Pires, Julia Lemmertz, Cássia Kiss, Rafaela Mandeli, Eva Todor, André di Biasi, Giulio Lopes, entre outros. Meu Nome Não É Johnny tem fotografia Uli Burtin, direção de arte de Cláudio Amaral Peixoto e figurinos de Reka Koves. A coordenação da trilha sonora é de Fabio Mondego.
Com co-produção da Sony Pictures Home Entertainment, Globo Filmes, Teleimage e Apema, o filme tem orçamento geral de R$ 6 milhões e foi rodado no Rio, em Barcelona (Espanha) e Veneza (Itália). Sua distribuição está a cargo da Sony Pictures e Downtown Filmes.

Trailler no Youtube: http://www.youtube.com/watch?v=0uFXVu3lV_c

Duro de Matar 4.0

No fim de semana me dei o direito de assistir uma grande produção holliwoodiana: Duro de Matar 4.0. Vou tentar descrever minhas impressões sobre o filme.

By Luma Savi

A noite é comum e o policial local John McLane está em uma tarefa muito difícil: vigiar a sua filha adolescente Lucy McLane (Mary Elizabeth Winstead). O FBI atrapalha o seu árduo trabalho e pede que vá em busca do hacker Matt (Justin Long), mas engana-se quem pensa que este é o trabalho fácil, pois é aí que começa a ação e a aventura.

McLane desconhece o motivo de tal solicitação e até considera um trabalho ridículo para ser realizado às 3hs da manhã. Mal sabe ele que Matt está na mira de perigosos e que deve ser o próximo a morrer. Motivo? ele é um dos oito hackers que criaram um poderoso código virtual.

Quando chega ao ‘badernado’ apartamento de Matt logo é recepcionado por uma saraivada de balas, dos mafiosos que estão do lado de fora e que tem a missão de ‘deletar’ Matt. Detalhe: todos os outros sete hacker foram mortos ao apertar o botão ‘delete’ de seus computadores e Matt apenas não aperta porque McLane bate em sua porta no exato momento em que ia fazer isso (Pura sorte!!!). Matt até acredita que o caçado é o policial e não ele. É tiro e bombas para tudo quanto é lado!!! (Sobrevivem graças a uma geladeira…)

Após sairem do apto de Matt começa uma sequência de imagens mirabolantes e cheias de efeitos especiais, como McLane conseguir derrubar um helicóptero com um carro e os dois escaparem um milhão de vezes de ser morto pelos mafiosos!!!! Ao chegar no FBI, para onde devria levar o hacker, McLane descobre que a rede informatizada foi invadida e toda a segurança nacional está em risco. Como o policial é ‘analfabeto’ sobre informática e sistemas precisa que seu novo colega lhe explique o que está acontecendo.


Ao longo da história os agentes do FBI e McLane descobrem que o invasor é um ex-funcionário da corporação que falou aos seus superiores que a rede informatizada era vulnerável a hackers, e que por isso foi demitido e teve a sua reputação arruinada. Thomas Gabriel (vivido por Timothy Olyphant, de Pegar e Largar), o vilão sem carisma da história, e sua equipe invadem o sistema de controle de trânsito, o controle de energia, as bolsas de valores e até o satélite dos EUA, ameaçando causar um enorme blecaute, tudo apenas através de computadores e com a finalidade de roubar todo o dinheiro possível de contas e fundos monetários. McLane dá a sua cara para bater e diz que vai acabar com os planos do vilão. Ele mata a namoradinha comparsa de Thomas,
Mai Linh (Maggie Q), o que faz o malvado explodir de raiva e sequestrar Lucy. Se McLane já estava de querendo a cabeça de Thomas, após sequestrar a sua filha a situação ficou muito pior.

No final, como todos podem imaginar, McLane vence sozinho a um batalhão de ‘malfeitões’ (apenas com alguns arranhões no rosto e um tiro no ombro. Ressalva: ele atira no ombro e a bala mata Thomas!!), salva os Estados Unidos e fica de bem com a filha, com quem tem um relacionamento bem tumultuado. Fica ainda a deixa no ar de um possível romance entre Lucy e Matt.

Doze anos depois do lançamento da terceira parte da série Duro de Matar (Duro de Matar: A Vingança é de 1995), o espectador vê o durão McLane em boa forma e com a mesma evolução dos filmes anteriores. É um filme que esbanja testosterona e que em plena moda de super-heróis sensíveis e com crises existenciais, traz um que resolve os seus problemas na base da porrada.

É uma mega produção de tirar o fôlego do espectador do início ao fim da trama. Tem um áudio muito bacana e ótima fotografia. Dica: quando for assitir ao filme deixe de lado a realidade, pois não é isso que o filme quer mostrar e algumas cenas provam exatamente isso, com evoluções que são possíveis somente no mundo virtual.

Curiosidades

– Jessica Simpson fez um teste para interpretar a filha de John McClane, mas foi reprovada.

– Justin Timberlake esteve cotado para interpretar o filho de John McClane.

– Larry Rippenkroeger, dublê de Bruce Willis, machucou-se seriamente ao realizar uma cena em que caía de uma altura de 7 metros ao chão. Ele quebrou alguns ossos da face e ainda fraturou os dois pulsos. Este acidente fez com que as filmagens fossem interrompidas temporariamente.

– Durante sua recuperação, Larry Rippenkroeger recebeu a visita de Bruce Willis diversas vezes. Além disto Willis custeou o hotel dos parentes de Larry, para que pudessem acompanhá-lo no hospital.

– As filmagens ocorreram entre 23 de setembro de 2006 e 14 de fevereiro de 2007.

Crônicas de uma tragédia

Bobby conta histórias de personagens fictícios envolvidos no episódio do assassinato do candidato à presidencia norte-americana Robert F. Kennedy

* Com informações de Melissa Medroni

Neste mês de agosto uma das atrações nos cinemas será o filme Bobby. Com um elenco estelar – Anthony Hopkins, Sharon Stone, Demi Moore, Christian Slater, Helen Hunt e outros nomes consagrados de Hollywood -, conta a história de 22 personagens fictícios no Anbassador Hotel na noite em que o candidato a presidente, o senador Robert Kennedy, foi baleado. Para você que faltou nesta aula de história, vamos aos fatos. Robert Kennedy, conhecido como Bobby, era um dos oito irmãos do presidente eleito em 1960, John F. Kennedy. Bobby gerenciava a carreira do irmão e foi nomeado procurador geral quando John ganhous as eleições presidenciais. Juntos impuseram medidas contra o racismo e cercaram a Casa Branca com pessoas com um alto nível intelectual. Até que John foi assassinado em um desfile na cidade de Dallas, durante a campanha para a reeleição.

O episódio impulsionou o jovem Bobby a assumir o papel de porta-voz dos oprimidos, anunciando em 1968 a sua candidatura ao posto que já tinha sido ocupado pelo irmão. Mas Bobby não passou Incólume à nuvem negra qua assolou o mundo naquele ano – em 1968 a Guerra do Vietnã, à qual ele se declarava contrário, atingiu proporções gigantescas e Martim Luther King Jr. foi assassinado. Neste clima de horror e tragédia, Bobby encontrou o mesmo destino que o irmão: não a presidência dos Estados Unidos, mas a morte.

Foi o fim do idealismo da geração que ouvia Beatles e acreditava na erradicação da pobreza, do racismo e da epidemia de violência. “A partir do dia 5 de junho de 1968 nos tornamos mais cínicos e resignados e acredito que isso explica nossa posição cuktural hoje”, diz Emílio Estevez, roteirista e diretor que quis celebrar o espírito de Robert Kennedy no filme Bobby.

Mesclando ficção e realidade, a narrativa começa horas antes do crime que tirou a vida do segundo membro da família Kennedy. O filme dá uma abordagem romanesca à morte de Bobby. Da união de fatos reais com a imaginação de Estevez surgem personagens comuns que teriam tido suas vidas radicalmente mudadas a partir do episódio, como o porteiro aposentado do hotel (Anthony Hopkins), o gerente (William H. MAcy) casado com a cabeleireira do local (Sharon Stone), os cozinheiros (Christian Slater e Laurence Fishburne) e uma cantora alcoólatra (Demi Moore).

* Melissa Medroni é colunista da Revista Top View, Diversão e Arte, e escreveu seu comentário sobre o filme na edição 82.