Indústria Cultural vai a Julgamento 5

Em entrevista concedida na noite de ontem ao programa “A Voz da UniBrasil”, realizado por alunos do 6º período, o coordenador do curso de jornalismo, Victor Folquening afirmou que este foi o melhor julgamento que participou, apesar de já te-lo realizado em outra instituição, pelo fato de os alunos todos trabalharem unidos e tentando fazer o melhor trabalho. Ele ainda disse que concorda que houve muitas falhas, até mesmo pessoais, mas que os principais erros não foram dos alunos que estavam atuando ou simplesmente assistindo, mas dos equipamentos que resolveram não colaborar para o bom andamento do trabalho. “houve falha até mesmo minha por não ter testado os microfones antes da sessão começar, teve a TV que não quis funcionar”. Para o próximo julgamento, que será realizado no primeiro semestre de 2007, Folquening espera conseguir mais recursos “como telões espalhados pelo auditório para que os alunos possam cobrir em tempo real todos os acontecimentos. Os alunos gostam de TV porque ela chama a atenção, e é importante que tenhamos mais este recurso para a prática jornalística dos alunos.”
O julgamento será um evento oficial da faculdade e, de acordo com Lálika Standinik, aluna do 6º período noturno, que ajudou na coordenação do evento, “este é um importante evento para que os alunos possam aprender na prática o que aprendem todos os dias na teoria”. Ela, que já participou afetivamente em julgamentos em outra instituição, diz que esse foi o melhor que participou, já que foi quase que inteiramente elaborado pelos alunos. Lálika ainda faz uma crítica aos que disseram que não se envolveram na atividade por falta de tempo. “Não adianta vir com o discurso pronto de que acorda às cinco horas para ir trabalhar e que por isso não pode participar, quase todo mundo faz isso”, afirmou ela que minutos antes de entrar no estúdio havia dito que dorme todos os dias até o meio-dia.

Indústria Cultural vai a Julgamento 4

Após o julgamento da indústria cultural, que teve sua absolvição, o coordenador do curso de jornalismo, Victor Folquening, elogiou os alunos que trabalharam para que o evento fosse realizado da melhor forma possível e parabenizou àqueles que não tiveram medo de trabalhar, mesmo com a precariedade dos equipamentos, que dificultou um pouco o pleno segmento do julgamento. Apesar de esta não ser a primeira vez que Folquening organiza um evento deste modelo, ele afirmou que esse foi o melhor que teve o prazer de participar e ter seu mérito por ser um dos organizadores.
Alunos de todos os períodos de jornalismo participaram dos diversos segmentos do jornalismo, como na assessoria de imprensa, produção de fanzines, programas de rádio e TV ao vivo, jornais especiais e atualização e criação de blogs. Segundo Folquening o objetivo do julgamento é “aliar teoria à prática e formar pessoas para mudar o mundo”. O aluno Claudio Daniel Matos, juiz da sessão, começou o seu discurso lendo um texto de repúdio a uma publicação do tribunal, onde ele se dizia “alienado” pela mídia, quando o mesmo informa que não proferiu tais palavras.
Algumas turmas de jornalismo tiveram que vencer a falta de tempo pra a criação e cumprimento do que foi designado, mas como muitos afirmam serviu para o crescimento profissional e já serve como uma prévia para a semana de jornalismo, que será realizada no mês de outubro.

Indústria Cultural vai a Julgamento 3

A sessão do julgamento da indústria cultural que estava prevista para iniciar às 19 horas, começou com um atraso de meia hora e foi marcado por diversos problemas. O juiz da sessão, Claudio Daniel Matos, demonstrou pouca, ou nenhuma autoridade durante o julgamento e diversas vezes ameaçou pedir a expulsão de todos que estavam no local. Isso sem falar na sua irritante mastigação de chiclete durante o julgamento
A acusação, representada pelos alunos Cleverson Dias Bravo, Eduardo Maia e Robson Custódio, apresentou duas testemunhas, sedo uma delas a premiada jornalista Vânia Mara Welt e a professora Marta Kosmoski Machado. A primeira testemunha apresentada foi Marta, que afirmou que “a Indústria Cultural acabou com a essência da família. Nos conselhos de classe as professoras podem perceber como as crianças necessitam de mais apoio dos pais.As novelas e noticiários não ajudam o sistema escolar”. Já Vânia contou o caso dos “Bruxos de Guaratuba”, que a mídia julgou como sendo culpado quem na realidade era inocente, e lembrou que o mesmo aconteceu no caso “Escola de Base”. Os promotores optaram por uma atuação ao estilo americano, onde quando um fala a outra parte tenta desconcentrar os jurados. Mandrik fez isso comendo um apetitoso lanche com a boca aberta, coçou partes do corpo e espreguiçou-se. A defesa apresentou apenas uma testemunha, que descobriu-se como sendo parente da advogada Vanessa Cordeiro e que foi apresentada com o intuito de comover os jurados, uma vez que Gisele Barbosa Batista é deficiente física.
O discurso de ambas as partes foi pouco fundamentado e convencedor, chegando, em alguns momentos se tornar uma discussão pessoal entre defesa e promotoria. O auditório que não comportava o número de pessoas que estavam na primeira metade do julgamento foi substituída por cadeiras vazias e espectadores com cara de “poucos amigos”.
Apesar de acusadores e defensores não terem conseguido chegar a um consenso do que é ou não indústria cultural, a defesa levou vantagem em fazer um discurso voltado aos jurados, enquanto os promotores tentaram mostrar inteligência citando Adorno, Mercuse e Marilena Chauí. A vantagem e melhor desempenho da defesa puderam ser vistas no resultado do tribunal, que terminou com a absolvição por quatro a três, a favor da indústria cultural.

Indústria Cultural vai a Julgamento 2

Foi realizada na noite de ontem, quarta-feira, dia 19, a coletiva de imprensa do julgamento da indústria cultural. Estavam presentes no evento os organizadores e coordenadores dos cursos de jornalismo e direito, além de todos os assessores e jornalistas da instituição. A sessão foi presidida pelo organizador e mestre Felipe Harmata Marinho e fez a mediação da apresentação da promotoria e defesa.
Os promotores que farão as acusações e tentarão provar a culpa da indústria cultural de alienar e coisificar as massas serão os promotores locais Cleverson Dias Bravo, Eduardo Maia e Robson Custódio. Para defender a indústria cultural, representada pela aluna Katy Mary de Faria, os escolhidos foram: Fábio Mandrik, Vanessa Cordeiro e Israel. Os promotores e advogados da defesa são alunos do segundo período de jornalismo. Claudio Daniel Matos, aluno do 10º período de direito foi o escolhido para encarnar o juiz.
A coletiva de imprensa foi um verdadeiro fracasso para os advogados de defesa, que se recusaram em responder às perguntas que os jornalistas lhes faziam. A promotoria de forma perspicaz e inteligente fez ataques a sua oposição e levou considerável vantagem. A defesa preferiu preservar a ré e por isso foi bastante criticado pelos presentes, que saíram da coletiva com as mesmas ou mais perguntas.

Indústria Cultural vai a Julgamento

Jovens de 17 a 20 anos estão concentrados apenas no tribunal que vai ser realizado em poucos dias na Faculdades do Brasil – UniBrasil. Para os alunos do segundo período de jornalismo, Cleverson Dias Bravo, Eduardo Maia e Robson Custódio, que vão representar a promotoria no evento, a vida deixou de ser igual há seis meses, quando tiveram que deixar de lado os interesses pessoais para dar lugar aos importantes acusadores. Bravo, 18 anos, que é apaixonado por futebol conta que “às vezes dá um desespero e dá vontade de jogar tudo para o alto”, mas logo se lembra de todo o esforço que fez até aqui e de toda a dedicação dos seus colegas, além da reputação que terá o julgamento, e logo se sente animado novamente. Ele ainda desabafa que até mesmo a família te sido deixada para segundo plano. “No último dia 12 nasceu mais um membro da minha família, e eu sequer tive tempo para conhecê-lo…”.
A história não é diferente para Eduardo Maia, 20 anos, que teve que “dar um tempo” em sua rotina, que assemelha-se a de tantos outros jovens, para se dedicar à acusação da indústria Cultural. Para Robson Custódio, de 17 anos, a sua rotina habitual foi totalmente modificada, “não dá para dormir nem comer direito, sempre toca o telefone ou tenho que sair correndo para mais uma reunião”. Que todos estão enfrentado dificuldades isso é certo, mas nada tira a vontade e o entusiasmo dos três excelentíssimos promotores. Quem quiser acompanhar de perto toda a preparação dos promotores, deve comparecer ao auditório do bloco 6, às 19 horas de quinta-feira, na rua Konrad Adenauer, 442, no Tarumã.