A coleção de esmaltes da Minnie

Parece até estranho, mas sim, a coleção da Minnie é considerada vintage! Ok, esqueçamos que estamos envelhecendo mesmo e vamos aos esmaltes!

A mais recente coleção da marca ultra-popular de cosméticos OPI presta homenagem ao desenho animado do rato mais icônico da história: a Minnie. As meninas que têm um caso de amor forte com os tons mais “femininos” e com a namoradinha do Mickey, certamente ficarão excitadas para tingir suas unhas com essas cores incríveis.

É o que podemos chamar de mini coleção (ah, que trocadilho), pois conta apenas com quatro cores. São elas:

A coleção estará disponível lá nas “gringas” a partir de 01 de junho de 2012.

Tirando o glitter em formato de corações (Nothin’ Mousie ‘bout It), ADOREEEI as demais cores! Tão fofas!! rsrsrs

Cartola, Música Para Os Olhos

Seguindo na indicação dos filmes que tenho assistido, quero recomendar este documentário sobre a vida de um dos maiores, senão o maior sambista brasileiro. E não é preciso gostar de samba para apreciar uma boa produção!

O filme, lançado em 2006, conta a história do foi um dos principais nomes da Estação Primeira de Mangueira. Autor de sambas memoráveis, como O Mundo é um Moinho e As Rosas Não Falam, o sambista gravou o seu primeiro disco quando já estava bastante velho, poucos anos antes de morrer. Muitas de suas músicas se perderam – do próprio, por algum tempo, não chegavam notícias, e havia quem acreditasse que já estava morto. Foi encontrado por um jornalista em uma rua qualquer do Rio de Janeiro, ganhando trocados como guardador de carros.

O documentário que leva seu nome conta a sua história, de pedreiro a músico reconhecido – talento nato, daqueles só encontrados em um em meio a uma infinidade de homens. A frase famosa de outro sambista, Nelson Sargento, a seu respeito (“Cartola não existiu, foi um sonho que a gente teve”), poderia ilustrar bem o que foi a sua vida – um sonho tipicamente brasileiro.

O longa é fragmentado e procura ir além da reflexão a respeito da figura do sambista. Em um painel que inclui toda a sociedade, o longa discute a memória nacional e a formação cultural do país, que levou a disparates como este.

Angenor de Oliveira, o Cartola (1908 – 1980), só descobriu seu verdadeiro nome depois de muito tempo, já que sempre acreditou se chamar Agenor. Era pra ser assim, não fosse um erro do escrivão.

A trajetória do compositor carioca se mistura com a história do próprio samba no documentário dos diretores Lírio Ferreira (de Árido Movie) e Hilton Lacerda (roteirista de Amarelo Manga).

Batizado simplesmente de Cartola (precisaria mais?), o filme utiliza uma linguagem fragmentada para compor a vida do sambista, considerado por muitos, o maior de todos os tempos. Não há uma cronologia dos acontecimentos, mesmo porque não lhes interessa os dados da infância ou sobre a própria carreira do músico, e sim o espírito e a carga emotiva por trás da obra desse importante personagem. As canções aparecem aos montes, por vezes na própria voz de Cartola, outras nas vozes de cantores famosos que o gravaram. Também é muito bem explorado o arquivo fotográfico, filmado de uma forma que parece dar movimento ao velho sambista. Um movimento ao ritmo do samba de um dos gênios do gênero e uma das provas do talento instintivo do músico.

Vale a pena conferir, não sem antes deixar de lado preconceitos e amores, somente assim será possível visualizar esta obra em sua essência.

Premiações

Ganhou o Grande Prêmio do Cinema Brasileiro de Melhor Trilha Sonora, além de ser indicado na categoria de Melhor Documentário.

Curiosidades

O documentário sobre a vida de Cartola foi idealizado em 1998, por Lírio Ferreira e Paulo Caldas. Posteriormente Caldas deixou o projeto, entrando em seu lugar Hilton Lacerda.

Exibido na mostra Première Brasil, no Festival do Rio 2006.

O orçamento de Cartola – Música para os Olhos foi de R$ 1,2 milhão.

Indicações

Devido ao meu trabalho de TCC e também por gostar muito de produções fílmicas, tendo assistido a diversos documentários e filmes. Gostaria apenas de indicá-los!
“A Divina Sarah Vaughan”. (1924-1990)
O primeiro que assisti e fiquei encantada com a história e com o potencial vocal da personagem foi “A Divina Sarah Vaughan”. Confesso que não sou a maior entendida e prestigiadora do jazz, mas não é preciso, o trabalho por si só é capaz de convencer até o mais leigo sobre a importância do alvo de retratação. Um trabalho recheado de belas canções que mostram seu grande potencial como cantora, além de conter diversas entrevistas com importantes nomes, como Billy Eckstine, Roy Haynes, Joe Williams e George Gaffney.
Como a maioria dos grandes cantores negros americanos, Sarah fazia parte de corais religiosos, que logo cedo ficariam pequenos para todo a sua capacidade e ela então deu início a uma promissora carreira solo até que foi convidada para integrar a banda de Earl Hines e posteriormente se unir aos revolucionários músicos do bebop.
Com sua morte em 1990, Sarah Vaughan passou a fazer parte do trinvirato composto por Ella Fitzgerald e Billie Holiday. O filme tem duração de 60 minutos, que passam rapidamente, e é em preto e branco. Uma produção que vale a pena assistir!

Sinopse:
Seu nome era Sarah, Sassy, a divina, a incomparável Sarah Vaughan. Segundo título da premiada série Masters of American Music, esta aclamada produção mostra a trajetória desta estrela do Jazz, do coro da igreja Batista à sua estréia no Apollo Theater, com destaque para suas apresentações em festivais de todo o mundo. Com cenas de performances históricas da cantora. A Divina Sarah Voughan retrata uma mulher tímida e inigualável. Amigos, familiares e músicos falam sobre esta lenda do jazz, incluindo Billy Eckstine, Roy Haynes, Joe Williams e George Gaffney.
Informações Especiais: Seleção de cenas – Menus interativos – Biografia – Discografia